Caatinga: vegetação característica de clima semi-árido que ocorre no sertão nordestino, constituído por plantas adaptadas à escassez de água, possui aspectos singulares com caules grossos e raízes profundas para garantir a sobrevivência ao longo de extensos períodos sem chuvas, nesses momentos essas plantas perdem suas folhas para evitar a transpiração e perda de umidade.
terça-feira, 5 de março de 2013
Caatinga:
Caatinga: vegetação característica de clima semi-árido que ocorre no sertão nordestino, constituído por plantas adaptadas à escassez de água, possui aspectos singulares com caules grossos e raízes profundas para garantir a sobrevivência ao longo de extensos períodos sem chuvas, nesses momentos essas plantas perdem suas folhas para evitar a transpiração e perda de umidade.
Mata Atlântica:
Mata Atlântica: corresponde a uma
cobertura vegetal tropical com árvores altas e densas, atualmente só
resta um pequeno percentual, cerca de 7% , dessa importante vegetação
que já cobriu grande parte do Brasil, pois cobria desde o litoral do Rio
Grande do Sul até o Rio Grande do Norte e algumas partes mais
interiores como São Paulo, Minas Gerais e Paraná e já abrigou uma
riquíssima biodiversidade e ecossistemas.
segunda-feira, 4 de março de 2013
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Floresta Amazônica: é uma cobertura
vegetal de origem equatorial constituída por uma grande variedade de
espécies com grande concentração de plantas higrófilas, as árvores são
de grande porte e copas largas, ou mata fechada, essa pode ser
encontrada nos Estados do norte do país. Apesar de aparentemente
apresentar uma cobertura homogênea existem diferenças, dessa forma podem
ser classificadas em Mata de igapó (ocorre nas margens de rios que se
encontram alagadas o ano todo), Mata de várzea (abriga uma imensa
variedade de espécie e passa por inundações em determinados períodos do
ano) e Mata de terra firme (não sofre inundações e ocupa grande parte da
região).
Pantanal
O pantanal é um rico domínio vegetal brasileiro.
A palavra fitogeografia quer dizer geografia dos
vegetais ou como esses estão dispersos e classificados ao longo de um
território. As vegetações presentes no planeta são derivadas de uma
série de elementos, tais como luminosidade, temperatura, variedade de
solo e umidade.
Os elementos que mais determinam uma vegetação são o clima e o solo, esses são responsáveis pela variedade de espécies da flora, um exemplo disso são as zonas intertropicais que, em razão do calor e a umidade, apresentam grandes florestas.
Os vegetais são distintos por causa de muitos fatores, um deles é proveniente da quantidade de água que determinadas plantas necessitam para sua manutenção, nesse caso existem três tipos distintos: as higrófilas, que se proliferam em ambientes com grande concentração de umidade; as hidrófilas, representam o grupo de vegetais que são adaptadas à água; e as xerófilas flora, que sobrevivem com a escassez de água.
No caso das vegetações presentes no território brasileiro é bom ressaltar que o fato de estudar as coberturas vegetais do Brasil não quer dizer que essas estão com seu aspecto natural, diante disso, o que é abordado é o estudo dos aspectos vegetativos originais, pois o espaço geográfico do país vem passando por uma série de transformações para atender aos interesses e às atividades humanas.
O território brasileiro abriga uma variedade de coberturas vegetais proveniente de muitos fatores, dentre os principais estão: a localização geográfica onde há uma elevada temperatura, além de possuir uma extensa área de aspecto continental, que também proporciona uma diversidade de fusos, climas, vegetações entre outros.
Apesar da grande diversidade natural da flora presente no Brasil, atualmente existe somente 60% de áreas conservadas, isso para atender as atividades produtivas como a produção agropecuária, o processo de urbanização e o extrativismo (vegetal, mineral e animal)
Os elementos que mais determinam uma vegetação são o clima e o solo, esses são responsáveis pela variedade de espécies da flora, um exemplo disso são as zonas intertropicais que, em razão do calor e a umidade, apresentam grandes florestas.
Os vegetais são distintos por causa de muitos fatores, um deles é proveniente da quantidade de água que determinadas plantas necessitam para sua manutenção, nesse caso existem três tipos distintos: as higrófilas, que se proliferam em ambientes com grande concentração de umidade; as hidrófilas, representam o grupo de vegetais que são adaptadas à água; e as xerófilas flora, que sobrevivem com a escassez de água.
No caso das vegetações presentes no território brasileiro é bom ressaltar que o fato de estudar as coberturas vegetais do Brasil não quer dizer que essas estão com seu aspecto natural, diante disso, o que é abordado é o estudo dos aspectos vegetativos originais, pois o espaço geográfico do país vem passando por uma série de transformações para atender aos interesses e às atividades humanas.
O território brasileiro abriga uma variedade de coberturas vegetais proveniente de muitos fatores, dentre os principais estão: a localização geográfica onde há uma elevada temperatura, além de possuir uma extensa área de aspecto continental, que também proporciona uma diversidade de fusos, climas, vegetações entre outros.
Apesar da grande diversidade natural da flora presente no Brasil, atualmente existe somente 60% de áreas conservadas, isso para atender as atividades produtivas como a produção agropecuária, o processo de urbanização e o extrativismo (vegetal, mineral e animal)
domingo, 3 de março de 2013
A Vegetação e o Clima da Região Norte
A região brasileira mais extensa é a Norte, nela existe a maior
floresta equatorial do mundo, a Amazônia. Essa parte do país ainda
possui grandes áreas de florestas preservadas, onde podemos encontrar
coberturas vegetais bastante heterogêneas, como áreas de Cerrado, Campos
e vegetação Litorânea, mas a principal é a floresta Amazônica, que
abrange aproximadamente 80% da região Norte.
Apesar da aparência de homogeneidade da floresta Amazônica, ela possui distinções quanto à formação vegetal que varia de acordo com a altitude do relevo. Em razão disso, a Amazônia é classificada em quatro tipos: mata de igapó, mata de várzea, mata de terra firme e floresta semiúmida. A cobertura vegetal da Amazônia é composta por plantas do tipo latifoliadas e perenifólias, ou seja, que possuem folhas grossas e que não caem em nenhum período do ano.
Já o clima que prevalece ao longo da região é o equatorial úmido, caracterizado por elevadas temperaturas e grande quantidade de chuvas durante todo o ano. Algumas áreas restritas não apresentam tal característica climática, como o Tocantins e partes do Pará e Roraima. Na parte sudeste do Pará e em todo Estado do Tocantins é identificado o clima tropical, com duas estações bem definidas, sendo uma chuvosa e uma seca. Já no noroeste do Pará e leste de Roraima o clima que predomina é o equatorial semiúmido, com períodos curtos de seca, temperaturas sempre elevadas durante todo o ano e índices pluviométricos inferiores ao clima do tipo equatorial úmido. Na região Norte, em geral, as temperaturas ficam em torno dos 26°C, com índices pluviométricos que oscilam entre 1700 e 3000 mm ao ano e baixa amplitude térmica.
Na região Norte existe uma enorme interdependência entre o clima e a vegetação, isso porque há uma influência recíproca entre os mesmos. O clima influencia na floresta, pois as temperaturas são elevadas é há abundante quantidade de chuvas, permitindo a proliferação de uma imensa diversidade de plantas, além de propiciar que elas permaneçam verdes o ano inteiro. Em contrapartida, a floresta contribui diretamente no clima, especialmente nos índices pluviométricos. Tal influência acontece pelo fato de as plantas transpirarem através das folhas. Quando isso ocorre, formam-se gotículas de águas sobre elas, então, com o processo de evaporação, a água contida nas plantas vai para a atmosfera, favorecendo a formação de chuvas.
Aproximadamente 50% da umidade que se transforma em chuvas é proveniente da floresta. Diante dessa afirmativa, percebemos que a conservação da Amazônia é indispensável para a funcionalidade do clima na região e para a manutenção da biodiversidade que esta abriga.
Apesar da aparência de homogeneidade da floresta Amazônica, ela possui distinções quanto à formação vegetal que varia de acordo com a altitude do relevo. Em razão disso, a Amazônia é classificada em quatro tipos: mata de igapó, mata de várzea, mata de terra firme e floresta semiúmida. A cobertura vegetal da Amazônia é composta por plantas do tipo latifoliadas e perenifólias, ou seja, que possuem folhas grossas e que não caem em nenhum período do ano.
Já o clima que prevalece ao longo da região é o equatorial úmido, caracterizado por elevadas temperaturas e grande quantidade de chuvas durante todo o ano. Algumas áreas restritas não apresentam tal característica climática, como o Tocantins e partes do Pará e Roraima. Na parte sudeste do Pará e em todo Estado do Tocantins é identificado o clima tropical, com duas estações bem definidas, sendo uma chuvosa e uma seca. Já no noroeste do Pará e leste de Roraima o clima que predomina é o equatorial semiúmido, com períodos curtos de seca, temperaturas sempre elevadas durante todo o ano e índices pluviométricos inferiores ao clima do tipo equatorial úmido. Na região Norte, em geral, as temperaturas ficam em torno dos 26°C, com índices pluviométricos que oscilam entre 1700 e 3000 mm ao ano e baixa amplitude térmica.
Na região Norte existe uma enorme interdependência entre o clima e a vegetação, isso porque há uma influência recíproca entre os mesmos. O clima influencia na floresta, pois as temperaturas são elevadas é há abundante quantidade de chuvas, permitindo a proliferação de uma imensa diversidade de plantas, além de propiciar que elas permaneçam verdes o ano inteiro. Em contrapartida, a floresta contribui diretamente no clima, especialmente nos índices pluviométricos. Tal influência acontece pelo fato de as plantas transpirarem através das folhas. Quando isso ocorre, formam-se gotículas de águas sobre elas, então, com o processo de evaporação, a água contida nas plantas vai para a atmosfera, favorecendo a formação de chuvas.
Aproximadamente 50% da umidade que se transforma em chuvas é proveniente da floresta. Diante dessa afirmativa, percebemos que a conservação da Amazônia é indispensável para a funcionalidade do clima na região e para a manutenção da biodiversidade que esta abriga.
Mata Atlântica brasileira perdeu 133 km² de vegetação em um ano
Divulgação S.O.S. Mata Atlântica
O bioma Mata Atlântica perdeu 133
km² de área em um ano no Brasil, segundo o Atlas dos Remanescentes Florestais
da Mata Atlântica divulgado nesta terça-feira 29/05/2012, pelo Instituto
Nacional de Pesquisa Espaciais (Inpe) e pela Fundação SOS Mata Atlântica,
que analisou o período entre 2010 e 2011. O ritmo de desmatamento caiu 57% se
comparado com o período 2008 - 2010, quando o bioma perdeu ao todo 311 km².
No novo período medido, Minas
Gerais liderou o desmatamento, com 63 km². A Bahia ficou na segunda posição,
com desflorestamento de 46 km². Na sequência estão o vêm Mato Grosso do Sul
(5,8 km²), Santa Catarina (5,6 km²), Espírito Santo (3,6 km²), São Paulo (2,1
km²) e Rio Grande do Sul (1,1 km²). Rio de Janeiro, Paraná e Goiás registraram
desmatamento inferior a 1 km² Os Estados de Bahia, Minas Gerais e Espírito
Santo foram avaliados parcialmente no estudo, por causa da cobertura de nuvens
que prejudicou a captação de imagens por satélite. O estudo analisou dez dos 17
Estados que possuem o bioma, que representam 93% da área total de Mata
Atlântica.
"Embora tenha tido uma leve queda, provavelmente o índice apresentado hoje seria maior se não tivéssemos problemas com nuvens. O (ritmo de) desmatamento continua estável, o que é preocupante", disse a coordenadora do Atlas pelo SOS Mata Atlântica, Marcia Hirota, em referência a Minas Gerais e Bahia, que encabeçam o ranking dos que mais desmataram no período. Em relação aos municípios, os pesquisadores alertam para a região que chamam de "triângulo do desmatamento", entre Bahia e Minas Gerais. No ranking dos municípios, cidades dos dois Estados ficam no topo. Nos últimos 25 anos, a Mata Atlântica perdeu 17.354 km² (quase três vezes o tamanho do Distrito Federal) ficando reduzida a 7,9% de sua área original, se considerados os remanescentes florestais em fragmentos acima de 100 hectares, representativos para a conservação da biodiversidade
sábado, 2 de março de 2013
Floresta Estacional Sempre-Verde é integrada ao sistema de classificação
A floresta se estende por toda a região da Bacia Sedimentar dos Parecis e parte das depressões do Guaporé, Paraguai, Araguaia e Planalto do Tapirapuã.
MANAUS – A partir desta terça-feira, (18) Floresta Estacional Sempre-Verde, que existe apenas no estado de Mato Grosso, consta oficialmente no Sistema de Classificação da Vegetação Brasileira. A descrição do novo tipo de vegetação aparece na segunda edição do Manual Técnico da Vegetação Brasileira, lançada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O livro, elaborado por engenheiros florestais, agrônomos, biólogos, geógrafos e geólogos, traz metodologias para a realização de estudos, mapeamentos e pesquisas da vegetação no país. Também chamada de Floresta Estacional Perenifólia, a vegetação se caracteriza pela manutenção de uma coloração muito verde, mesmo em períodos de estiagens.
A floresta se estende por toda a região da Bacia Sedimentar dos Parecis e parte das depressões do Guaporé, Paraguai, Araguaia e Planalto do Tapirapuã. Segundo o IBGE, a vegetação ocorre em áreas de clima tropical que tem duas estações bem distintas: uma chuvosa e uma seca (que varia entre quatro e seis meses).
Três subtipos da vegetação foram identificados: as variações aluvial, de terras baixas e de submontanha. Na floresta aluvial, que pode ser encontrada nas calhas dos rios Culuene, Teles Pires, Verde, Arinos, Sangue, Juruena, Juína, Jauru e Guaporé, as árvores têm, em média 25 metros de altura.
Localização
A floresta das terras baixas pode ser encontrada nos terrenos sedimentares das depressões dos rios Paraguai, Guaporé e Araguaia, em altitudes em torno de 200 metros. Nesse subtipo de floresta, as árvores têm, em média, de 35 a 40 metros de altura.
Já a floresta de submontanha, que tem árvores medindo acima de 30 metros, ocorre nos terrenos sedimentares do Planalto dos Parecis, especialmente na região do Alto Xingu, em altitudes que variam de 300 a 450 metros.
A Floresta Estacional Sempre-Verde se junta a outros tipos de vegetação que ocorrem no Brasil, como as florestas ombrófilas (típicas da Amazônia e da Mata Atlântica), as savanas e a Caatinga.
Clima Predominante
O clima do Brasil pode ser classificado, em geral como equatorial,
tropical e subtropical, mas dentro do território brasileiro há
muitas diferenças quanto ao clima em mesmas regiões. Para um
estudo mais preciso do clima do Brasil é necessária uma classificação
mais especifica. Atualmente a melhor classificação é
a de Koppen que leva em conta fatores como relevo, regime de chuvas, temperatura
entre outros e representa com letras características de temperatura
e regime de chuvas nas diversas estações do ano. Na visão
global, o Brasil esta localizado em duas áreas climáticas. 92%
do território esta acima do trópico de capricórnio, sendo
então da zona tropical. Apenas a região sul e o sul de São
Paulo se localiza na zona temperada. Outro fator marcante do Brasil é
seu grande e extenso litoral, fazendo assim um país bastante úmido.
Ou seja, basicamente o Brasil é um país quente e úmido,
mas logicamente nem todos lugares do território nacional é assim.
Veja abaixo um mapa de classificação mais precisa, feita por
Koppen - Geiger.
Am
Temperaturas elevadas e pluviosidade elevada.As médias de temperatura são maiores que 22°C em todos os meses e as mínimas no mês mais frio são maiores que 20°C.Aw
Temperaturas elevadas com chuva no verão e seca no inverno. As médias de temperatura dos meses é maior que 20°C e no mês mais frio do ano as mínimas são menores que 18°C.Aw´
Temperatura elevada com chuva no verão e outono. Temperatura sempre maior que 20°C.Cwa
Temperaturas moderadas com verão quente e chuvoso. No mês mais frio a média de temperatura é menor que 20°C.Cfa
Temperatura moderada com chuvas bem distribuídas e verão quente. Nos meses de inverno há ocorrência de geadas sendo a média de temperatura neste período inferior a 16°C. No mês mais quente as máximas são maiores que 30°C.Af
Temperatura elevada sem estação seca. Temperaturas sempre maiores que 20°C.As
Chuva de inverno e outono com temperaturas elevadas sempre maiores que 20°C.BSh
Temperaturas altas com chuvas escassas no inverno. Temperaturas maiores que 22°C.Cwb
Verão brando e chuvoso com temperatura moderada. Há geadas no inverno e as médias de temperatura no inverno e outono é inferior a 18°C com temperaturas mínimas inferior a 12°C.Cfb
Temperatura moderada com chuva bem distribuída e verão brando. Podem ocorrer geadas, tanto no inverno como no outono. As médias de temperatura são inferiores a 20°C, exceto no verão. No inverno média inferior a 14°C como mínimas inferiores a 8°C.sexta-feira, 1 de março de 2013
Floresta Estacional Sempre-Verde – Novo tipo de vegetação brasileira
O Brasil agora tem oficialmente mais um tipo de vegetação, a Floresta
Estacional Sempre-Verde, que ocorre exclusivamente no estado de Mato
Grosso. O novo tipo de vegetação já havia sido identificado há alguns
anos, mas só agora passou a constar oficialmente no Sistema de
Classificação da Vegetação Brasileira.
A descrição do novo tipo de vegetação aparece na segunda edição do Manual Técnico da Vegetação Brasileira, lançada hoje (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O livro, elaborado por engenheiros florestais, agrônomos, biólogos, geógrafos e geólogos, traz metodologias para a realização de estudos, mapeamentos e pesquisas da vegetação no país.
Uma das características da também chamada de Floresta Estacional Perenifólia, é a vegetação caracterizada pela manutenção de uma coloração muito verde, mesmo em períodos de estiagens. Segundo o IBGE, a vegetação ocorre em áreas de clima tropical que tem duas estações bem distintas: uma chuvosa e uma seca (que varia entre quatro e seis meses).
Três subtipos da vegetação foram identificados: as variações aluvial, de terras baixas e de submontanha. As árvores, têm em média entre 25 a 40 metros de altura.
Além da Floresta Estacional Sempre-Verde, o Brasil já tem outros tipos de vegetação que ocorrem especificamente em seu território, como as florestas ombrófilas (típicas da Amazônia e da Mata Atlântica), as savanas e a Caatinga.
A descrição do novo tipo de vegetação aparece na segunda edição do Manual Técnico da Vegetação Brasileira, lançada hoje (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O livro, elaborado por engenheiros florestais, agrônomos, biólogos, geógrafos e geólogos, traz metodologias para a realização de estudos, mapeamentos e pesquisas da vegetação no país.
Uma das características da também chamada de Floresta Estacional Perenifólia, é a vegetação caracterizada pela manutenção de uma coloração muito verde, mesmo em períodos de estiagens. Segundo o IBGE, a vegetação ocorre em áreas de clima tropical que tem duas estações bem distintas: uma chuvosa e uma seca (que varia entre quatro e seis meses).
Três subtipos da vegetação foram identificados: as variações aluvial, de terras baixas e de submontanha. As árvores, têm em média entre 25 a 40 metros de altura.
Além da Floresta Estacional Sempre-Verde, o Brasil já tem outros tipos de vegetação que ocorrem especificamente em seu território, como as florestas ombrófilas (típicas da Amazônia e da Mata Atlântica), as savanas e a Caatinga.
A Vegetação Brasileira
A paisagem brasileira é fortemente marcada
pela exuberância da vegetação natural, entretanto, esta vem sendo
assustadoramente devastada desde a colonização do território,
representando atualmente cerca da metade da formação original. Isso
ocorre tanto em razão da própria ocupação, através da construção de
cidades e rodovias, quanto em virtude da exploração irracional dos
recursos naturais, como ocorre na extração madeireira.
A destruição de uma floresta implica
inúmeras perdas, pois são afetadas não só as diversas espécies de
plantas e animais que a compõem, mas também os solos, o clima e a
população habitante da região, cuja cultura e fontes de sobrevivência
são fatalmente destruídas. No tocante ao meio ambiente, a legislação
brasileira é considerada abrangente e moderna, mas um dos principais
problemas enfrentados é decorrente da precária fiscalização oferecida e
dos grandes interesses envolvidos na devastação.
PRINCIPAIS FORMAÇÕES VEGETAIS
1) MATA ATLÂNTICA
Também conhecida como floresta latifoliada tropical úmida,
possui uma vegetação higrófila (adaptada ao ambiente úmido), densa (com
muitas árvores por região) e bastante diversificada, sendo uma das
regiões do planeta com maior riqueza de espécies.
Já chegou a ocupar a faixa que se
estende do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul, mas com a violenta
devastação, hoje possui apenas 8% da área originalmente ocupada.
2) CERRADO
Também muito devastada, esta formação
vegetal está atualmente reduzida a menos da metade do seu tamanho
inicial. É típica da região Centro-Oeste, mas também abrange algumas
regiões da Bahia, Minas Gerais, etc. É formada por gramíneas e arbustos
distanciados uns dos outros (o que favorece o desenvolvimento da
pecuária) e de galhos retorcidos em razão dos períodos de estiagem.
3) MATA DE ARAUCÁRIA
Encontrada
nas áreas mais elevadas e de mais baixas temperaturas ao longo do
planalto da Bacia do Paraná, é também conhecida como floresta aciculifoliada (folhas pontiagudas) ou mata dos pinhais.
Possui uma vegetação arbórea e homogênea, em que predomina o pinheiro,
madeira de alto valor comercial, o que ajuda a explicar o desmatamento,
que já alcança cerca de 90% da área original.
4) FLORESTA AMAZÔNICA
É uma
formação densa, higrófila (adaptada à umidade ambiente), arbórea, com
árvores em geral de grande porte, latifoliada (folhas largas), com
enorme diversidade de espécies. Ocupa uma extensão enorme de cerca de 5
milhões de Km², estendendo-se por diversos países da América do Sul,
além do Brasil, constituindo a maior floresta equatorial do mundo.
É possível
distinguir três domínios distintos de vegetação, cujas características
são estabelecidas a partir de variações locais de clima, relevo e
umidade. São eles:
a) Mata de Terra Firme (ou Caetê): é o tipo de vegetação predominante em cerca de 80 % da floresta e corresponde à parte não inundada.
b) Mata de Várzea: é situada em uma região periodicamente inundada, ideal para a rizicultura (cultivo de arroz).
c) Mata de Igapó:
é a vegetação que fica constantemente inundada, sendo tipicamente
aquática (higrófila), como é o caso de plantas como a Vitória-régia.
5) CAATINGA
Ocupa grande parte da região Nordeste e é
composta por uma formação arbustiva e xerófita (adaptada ao clima
árido), com a presença de cactáceos, como o xique-xique e o mandacaru. O
solo é pobre em húmus e rico sem sais minerais, sendo que, com a devida
irrigação, podem render uma agricultura bastante variada. É também
conhecida como “mata-branca”.
A aridez do
clima reflete diretamente na vegetação, o que pode ser notado nos
arbustos, que possuem galhos retorcidos em razão das secas prolongadas e
nos cactáceos, cujas folhas em forma de espinhos promovem baixa
transpiração e raízes em forma de cabaça servem ao acúmulo de água e
sais minerais.
6) PANTANAL
Pode ser
considerado um complexo vegetal, pois apresenta diversas espécies
vegetais próprias de outros domínios vegetais, como o cerrado, a
caatinga, as florestas e os campos. Situa-se no Brasil nos estados do
Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, sendo que também alcança áreas no
Paraguai e na Bolívia (onde é conhecida como o “chaco” boliviano). A
maior parte da sua extensão encontra-se alagada e abriga fauna e flora
de abundante diversidade.
7) MATA DOS COCAIS
Caracteriza-se
pela presença de palmeiras como o Babaçu e a Carnaúba, é uma vegetação
de transição entre a Floresta Amazônica, o Cerrado e a Caatinga,
ocupando o Meio-norte nordestino, sobretudo as regiões do Maranhão e do
Piauí.
8) CAMPOS
São
formações herbáceas que podem ter a presença de arbustos (campos sujos)
ou serem constituídos só por gramíneas (campos limpos). Destacam-se os
campos do Rio Grande do Sul, ou Pampas gaúchos, em que predomina a baixa
vegetação herbácea, ideal para a pecuária extensiva.
9) VEGETAÇÃO LITORÂNEA
Dividida
entre as vegetações das dunas e dos mangues. A vegetação das dunas é
herbácea com pequenos arbustos que aparecem na areia da praia, enquanto a
vegetação dos mangues é arbustiva e halófila (adaptada à salinidade).
Os mangues funcionam como um verdadeiro berçário de espécies, pois
sediam a reprodução de inúmeros animais marinhos.
10) MATAS CILIARES
Podem ser
encontradas ao longo dos cursos dos rios e desempenham o papel
fundamental de oferecer sustentação aos solos das margens, afastando a
possibilidade de assoreamento dos leitos (obstrução dos rios por
sedimentos ou detritos).
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