terça-feira, 5 de março de 2013

Caatinga:

Caatinga - Vegetação de clima semiárido

Caatinga: vegetação característica de clima semi-árido que ocorre no sertão nordestino, constituído por plantas adaptadas à escassez de água, possui aspectos singulares com caules grossos e raízes profundas para garantir a sobrevivência ao longo de extensos períodos sem chuvas, nesses momentos essas plantas perdem suas folhas para evitar a transpiração e perda de umidade.

Mata Atlântica:

Mata Atlântica: corresponde a uma cobertura vegetal tropical com árvores altas e densas, atualmente só resta um pequeno percentual, cerca de 7% , dessa importante vegetação que já cobriu grande parte do Brasil, pois cobria desde o litoral do Rio Grande do Sul até o Rio Grande do Norte e algumas partes mais interiores como São Paulo, Minas Gerais e Paraná e já abrigou uma riquíssima biodiversidade e ecossistemas.

segunda-feira, 4 de março de 2013

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Floresta Amazônica: é uma cobertura vegetal de origem equatorial constituída por uma grande variedade de espécies com grande concentração de plantas higrófilas, as árvores são de grande porte e copas largas, ou mata fechada, essa pode ser encontrada nos Estados do norte do país. Apesar de aparentemente apresentar uma cobertura homogênea existem diferenças, dessa forma podem ser classificadas em Mata de igapó (ocorre nas margens de rios que se encontram alagadas o ano todo), Mata de várzea (abriga uma imensa variedade de espécie e passa por inundações em determinados períodos do ano) e Mata de terra firme (não sofre inundações e ocupa grande parte da região).

Pantanal

O pantanal é um rico domínio vegetal brasileiro.
A palavra fitogeografia quer dizer geografia dos vegetais ou como esses estão dispersos e classificados ao longo de um território. As vegetações presentes no planeta são derivadas de uma série de elementos, tais como luminosidade, temperatura, variedade de solo e umidade.

Os elementos que mais determinam uma vegetação são o clima e o solo, esses são responsáveis pela variedade de espécies da flora, um exemplo disso são as zonas intertropicais que, em razão do calor e a umidade, apresentam grandes florestas.

Os vegetais são distintos por causa de muitos fatores, um deles é proveniente da quantidade de água que determinadas plantas necessitam para sua manutenção, nesse caso existem três tipos distintos: as higrófilas, que se proliferam em ambientes com grande concentração de umidade; as hidrófilas, representam o grupo de vegetais que são adaptadas à água; e as xerófilas flora, que sobrevivem com a escassez de água.

No caso das vegetações presentes no território brasileiro é bom ressaltar que o fato de estudar as coberturas vegetais do Brasil não quer dizer que essas estão com seu aspecto natural, diante disso, o que é abordado é o estudo dos aspectos vegetativos originais, pois o espaço geográfico do país vem passando por uma série de transformações para atender aos interesses e às atividades humanas.

O território brasileiro abriga uma variedade de coberturas vegetais proveniente de muitos fatores, dentre os principais estão: a localização geográfica onde há uma elevada temperatura, além de possuir uma extensa área de aspecto continental, que também proporciona uma diversidade de fusos, climas, vegetações entre outros.

Apesar da grande diversidade natural da flora presente no Brasil, atualmente existe somente 60% de áreas conservadas, isso para atender as atividades produtivas como a produção agropecuária, o processo de urbanização e o extrativismo (vegetal, mineral e animal)

domingo, 3 de março de 2013

A Vegetação e o Clima da Região Norte

A região brasileira mais extensa é a Norte, nela existe a maior floresta equatorial do mundo, a Amazônia. Essa parte do país ainda possui grandes áreas de florestas preservadas, onde podemos encontrar coberturas vegetais bastante heterogêneas, como áreas de Cerrado, Campos e vegetação Litorânea, mas a principal é a floresta Amazônica, que abrange aproximadamente 80% da região Norte.

Apesar da aparência de homogeneidade da floresta Amazônica, ela possui distinções quanto à formação vegetal que varia de acordo com a altitude do relevo. Em razão disso, a Amazônia é classificada em quatro tipos: mata de igapó, mata de várzea, mata de terra firme e floresta semiúmida. A cobertura vegetal da Amazônia é composta por plantas do tipo latifoliadas e perenifólias, ou seja, que possuem folhas grossas e que não caem em nenhum período do ano.

Já o clima que prevalece ao longo da região é o equatorial úmido, caracterizado por elevadas temperaturas e grande quantidade de chuvas durante todo o ano. Algumas áreas restritas não apresentam tal característica climática, como o Tocantins e partes do Pará e Roraima. Na parte sudeste do Pará e em todo Estado do Tocantins é identificado o clima tropical, com duas estações bem definidas, sendo uma chuvosa e uma seca. Já no noroeste do Pará e leste de Roraima o clima que predomina é o equatorial semiúmido, com períodos curtos de seca, temperaturas sempre elevadas durante todo o ano e índices pluviométricos inferiores ao clima do tipo equatorial úmido. Na região Norte, em geral, as temperaturas ficam em torno dos 26°C, com índices pluviométricos que oscilam entre 1700 e 3000 mm ao ano e baixa amplitude térmica.

Na região Norte existe uma enorme interdependência entre o clima e a vegetação, isso porque há uma influência recíproca entre os mesmos. O clima influencia na floresta, pois as temperaturas são elevadas é há abundante quantidade de chuvas, permitindo a proliferação de uma imensa diversidade de plantas, além de propiciar que elas permaneçam verdes o ano inteiro. Em contrapartida, a floresta contribui diretamente no clima, especialmente nos índices pluviométricos. Tal influência acontece pelo fato de as plantas transpirarem através das folhas. Quando isso ocorre, formam-se gotículas de águas sobre elas, então, com o processo de evaporação, a água contida nas plantas vai para a atmosfera, favorecendo a formação de chuvas.
Aproximadamente 50% da umidade que se transforma em chuvas é proveniente da floresta. Diante dessa afirmativa, percebemos que a conservação da Amazônia é indispensável para a funcionalidade do clima na região e para a manutenção da biodiversidade que esta abriga.

Mata Atlântica brasileira perdeu 133 km² de vegetação em um ano

Divulgação S.O.S. Mata Atlântica 

                     O bioma Mata Atlântica perdeu 133 km² de área em um ano no Brasil, segundo o Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica divulgado nesta terça-feira 29/05/2012, pelo Instituto Nacional de Pesquisa Espaciais (Inpe) e pela Fundação SOS Mata Atlântica, que analisou o período entre 2010 e 2011. O ritmo de desmatamento caiu 57% se comparado com o período 2008 - 2010, quando o bioma perdeu ao todo 311 km².

             No novo período medido, Minas Gerais liderou o desmatamento, com 63 km². A Bahia ficou na segunda posição, com desflorestamento de 46 km². Na sequência estão o vêm Mato Grosso do Sul (5,8 km²), Santa Catarina (5,6 km²), Espírito Santo (3,6 km²), São Paulo (2,1 km²) e Rio Grande do Sul (1,1 km²). Rio de Janeiro, Paraná e Goiás registraram desmatamento inferior a 1 km² Os Estados de Bahia, Minas Gerais e Espírito Santo foram avaliados parcialmente no estudo, por causa da cobertura de nuvens que prejudicou a captação de imagens por satélite. O estudo analisou dez dos 17 Estados que possuem o bioma, que representam 93% da área total de Mata Atlântica.

             "Embora tenha tido uma leve queda, provavelmente o índice apresentado hoje seria maior se não tivéssemos problemas com nuvens. O (ritmo de) desmatamento continua estável, o que é preocupante", disse a coordenadora do Atlas pelo SOS Mata Atlântica, Marcia Hirota, em referência a Minas Gerais e Bahia, que encabeçam o ranking dos que mais desmataram no período. Em relação aos municípios, os pesquisadores alertam para a região que chamam de "triângulo do desmatamento", entre Bahia e Minas Gerais. No ranking dos municípios, cidades dos dois Estados ficam no topo. Nos últimos 25 anos, a Mata Atlântica perdeu 17.354 km² (quase três vezes o tamanho do Distrito Federal) ficando reduzida a 7,9% de sua área original, se considerados os remanescentes florestais em fragmentos acima de 100 hectares, representativos para a conservação da biodiversidade

sábado, 2 de março de 2013

Floresta Estacional Sempre-Verde é integrada ao sistema de classificação

A floresta se estende por toda a região da Bacia Sedimentar dos Parecis e parte das depressões do Guaporé, Paraguai, Araguaia e Planalto do Tapirapuã.

 

MANAUS – A partir desta terça-feira, (18)  Floresta Estacional Sempre-Verde, que existe apenas no estado de Mato Grosso, consta oficialmente no Sistema de Classificação da Vegetação Brasileira. A descrição do novo tipo de vegetação aparece na segunda edição do Manual Técnico da Vegetação Brasileira, lançada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O livro, elaborado por engenheiros florestais, agrônomos, biólogos, geógrafos e geólogos, traz metodologias para a realização de estudos, mapeamentos e pesquisas da vegetação no país. Também chamada de Floresta Estacional Perenifólia, a vegetação se caracteriza pela manutenção de uma coloração muito verde, mesmo em períodos de estiagens.
A floresta se estende por toda a região da Bacia Sedimentar dos Parecis e parte das depressões do Guaporé, Paraguai, Araguaia e Planalto do Tapirapuã. Segundo o IBGE, a vegetação ocorre em áreas de clima tropical que tem duas estações bem distintas: uma chuvosa e uma seca (que varia entre quatro e seis meses).
Três subtipos da vegetação foram identificados: as variações aluvial, de terras baixas e de submontanha. Na floresta aluvial, que pode ser encontrada nas calhas dos rios Culuene, Teles Pires, Verde, Arinos, Sangue, Juruena, Juína, Jauru e Guaporé, as árvores têm, em média 25 metros de altura.
Localização
A floresta das terras baixas pode ser encontrada nos terrenos sedimentares das depressões dos rios Paraguai, Guaporé e Araguaia, em altitudes em torno de 200 metros. Nesse subtipo de floresta, as árvores têm, em média, de 35 a 40 metros de altura.
Já a floresta de submontanha, que tem árvores medindo acima de 30 metros, ocorre nos terrenos sedimentares do Planalto dos Parecis, especialmente na região do Alto Xingu, em altitudes que variam de 300 a 450 metros.
A Floresta Estacional Sempre-Verde se junta a outros tipos de vegetação que ocorrem no Brasil, como as florestas ombrófilas (típicas da Amazônia e da Mata Atlântica), as savanas e a Caatinga.